segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As lendas de uma casa

Pai de Caroline não sabe que ela mora na casa que ele construiu em tempo recorde. Sua casa na Rua da Serra é repleta de lendas, mas ela não tem medo de nada.
Por Tatiana Sant’Anna, Daniella dos Santos Vieira e Sheilla Loureiro
Fotos Viviane Menezes

Turma: A

Nome Caroline Victória >> Idade 21 anos

Rua da Serra

Ocupação Atualmente participa do projeto "Minha rua tem história".

O que você mais gosta de fazer? Gosto de ver televisão, sair e descansar.

O que você não gosta de fazer? Não gosto de arrumar casa e cozinhar.

Como você se diverte aos domingos? Me divirto com o meu namorado.

O que tem de bom na sua rua? O bar da Preta, onde toda sexta a galera se diverte.


O que não tem de bom na sua rua? Os vizinhos.

O que você espera do projeto Minha Rua tem História? Que o projeto possa me ajudar a conhecer coisas boas na minha vida. E também espero crescer profissionalmente.

Você acha que vai ganhar o prêmio? Estou querendo ganhar o prêmio, mas sei que será difícil.

O que vai fazer com o prêmio se ganhar? Vou usá-lo.

Quem sou eu? Simpática, extrovertida, alegre, de bem com a vida.

Uma palavra? Deus

Você está gostando do projeto? Sim

Você acha que o projeto pode ajudá-la em algo? Sim, está me ajudando a descobrir coisas novas.

Há quanto tempo mora no bairro? 17 anos

Conte a sua história...

Minha casa foi construída há 17 anos, quando eu tinha apenas seis anos de idade. Já morei em vários outros lugares, mas esse foi o que mais me marcou.

A minha casa, por incrível que pareça, foi feita em apenas dois dias, acredite se quiser. E dizem que há uma lenda, onde uma criança caiu dentro do poço e morreu. E meu futuro quarto está sendo construído em cima desse poço.

Também dizem que foi enterrado um crânio debaixo da terra. Mas... Umas das piores coisas que aconteceu na construção foi o encanamento, que por sua vez estava solto dentro da parede, e quando a água chegou, vazou tudo.

E não acaba por aí. O pedreiro não fazia nada direito, só sabia comer e no final da obra, deixava tudo sujo.

E mais. O meu pai, que mora em São Paulo, fez o alicerce, mas até hoje ele não sabe onde eu moro. Fez sem saber quem ia morar na “tal casa”.

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